Jerónimo de Sousa foi à prateleira, mesmo ao lado do busto do camarada Lenine, sacou da arcana cartilha comunista que orienta o seu partido há décadas, lambeu o dedo e virou mais uma página. Poucos notaram, ainda menos participaram, nas greves gerais da sua central sindical. Toca a apresentar uma moção de censura ao governo. Mais um pouco de tempo de antena para debitar a velha cassete. Entretanto, entramos no Verão. Organizamos mais uma Festa do Avante, porque o PCP também é fixe e ligado à juventude. Lá para Novembro mais uma greve geral.
Assim se vai passando pelas bandas do PCP que, década após década, vai mantendo o seu apoio popular para não trazer qualquer contributo para o progresso do país. Excentricidades de um país que está há demasiado tempo em negação e, verdade seja dita, também merece estes balões de non sense e paródia para se ir entretendo em tempos tão cinzentos.
Única curiosidade e elemento novo nesta história (ainda que sem grande utilidade): quantas cicatrizes novas terá António José Seguro após o debate na sua harmoniosa bancada parlamentar sobre o sentido de voto dos socialistas. Aposto em mais uma abstenção, tão adequada à insipidez da liderança do PS, só cortada pelas pontuais prova de vida dos irredutíveis e delirantes socráticos.
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