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terça-feira, 1 de novembro de 2011

Here we go again

http://economia.publico.pt/Noticia/venezuela-perfilase-como-potencial-parceiro-dos-estaleiros-de-viana-do-castelo-1519056

Depois das viagens peregrinas de Sócrates, Amado e companhia à Venezuela eis o Take II, agora versão entourage de Paulo Portas.

Tomara à Venezuela ter dinheiro suficiente para cobrir os disparates de Hugo Chavez. É conveniente recordar que o líder da "revolução bolivariana" conseguiu, entre outras, as proezas de dar cabo da produtividade da PDVSA (a petrolífera nacional), aumentar a já gigante criminalidade do país, alinhar o país com Irão e Cuba e ter dificuldades económicas apesar de ter imensas reservas de petróleo e de este cotar a preços altíssimos.

Além dos Magalhães, algumas das promessas de negócios com o senhor Chavez se concretizou? Portas foi à Venezuela desbloquear os acordos assinados há uns anos. Queremos mesmo fazer mais?

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

O humor do Sr. Berardo

Joe Berardo ofereceu-se para comprar a Golden Share do Estado na PT. Esta posição garante ao Estado poder de veto nas decisões da empresa bem como a nomeação de vários administradores, incluindo o presidente. A Comissão Europeia tem vindo a travar com o Governo uma batalha judicial pois considera que as leis europeias não permitem ao Estado Português deter estas acções especiais. Foi por esta razão que o famoso empresário/especulador/mecenas/personagem se ofereceu para as adquirir, por um preço "substancial".
Enquanto português agradeço ao Sr. Berardo a sua oferta para aliviar o país deste imbróglio jurídico. Melhor do que ter o Governo com super-poderes numa das maiores empresas portuguesas só mesmo um especulador profissional de perfil incendiário.
Estas acções especiais são um absurdo, último vestígio de uma privatização mal acabada, cuja única utilidade é empurrar o Estado para a interferência num mercado saudavelmente competitivo, como se viu na OPA da Sonae. Servem também para abrir portas a suspeitas de instrumentalização da PT como arma política, como se vê hoje com o triste caso TVI.