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quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Estupídia

Foi ecoado n'o Insurgente um post feito por Don Boudreaux no Cafe Hayek:

Se os governos combatessem guerras reais da mesma maneira que combatem guerras comerciais, isto seria a transcrição dos comunicados entre os líderes das nações em guerra:

Líder de Absurditopia (A): Digo-te, líder de Estupídia – exigimos que pares de ocupar esse pedaço de território em disputa. Se recusares, não teremos outra escolha senão fuzilar os nossos próprios cidadãos.

Líder de Estupídia (E) Não nos assustas! A terra é nossa. E se vocês fuzilarem mesmo o vosso povo, não vos enganeis, que nós começaremos imediatamente – e tão cruelmente como vós – a matar o nosso próprio povo. O nosso lema nacional é a coragem!

(A) Ah! Deixa-te de bluff! Eu não faço bluff. Corajosamente, acabo de ordenar às nossas tropas que liquidem a sangue frio dez por cento dos meus compatriotas. Toma lá esta.

(E) Como te atreves a atacar-vos desse modo! Não nos deixas escolha a não ser atacar-nos. Acabo de ordenar que o exército Estupidiano liquide quinze por cento de Estupidianos inocentes aqui em Estupídia. Embrulha, põe-lhe um laço e manda p’a casa!

(A) És cruel e desumano ao prejudicar-nos dessa maneira matando o teu povo. Assim, instruo todos os meus compatriotas Absurditopianos que cometam suicídio! Só então vocês malvados Estupidianos receberão o que andam a pedir e nós Absurditopianos a teremos a justiça que nos é devida.

(E) Não nos podes vencer, seu Absurditopiano! Escuta e escuta bem. Acabo de ordenar que todos os meus concidadãos – todos os Estupidianos! – cometam suicídio. Veremos quem emergirá vitorioso!

….

E um longo, longo silêncio.

Por muita dor que me cause ver algum do nível de conversação sobre comércio internacional, parece-me que este post falha completamente a ideia, embora pareça fácil de aplaudir. Mas numa guerra a sério, o que cada comandante diz é: "estou disposto a sacrificar cidadãos meus para te prejudicar". Na guerra comercial também. Qual é a diferença mesmo?

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Be careful what you wish for... you just might get it

A imprensa chinesa destacou hoje, sexta-feira, que Vargas Llosa é o primeiro escritor sul-americano galardoado com o Nobel da Literatura em quase 30 anos, mas a distinção não atenuou a crónica decepção face às escolhas da Academia sueca.

"O país quer desesperadamente alcançar reconhecimento internacional para demonstrar a sua capacidade de criação e inovação, mas isso parece sempre ser em vão", comentou o jornal Global Times sobre os prémios Nobel científicos já atribuídos este ano (Medicina, Física, Química).

A lista dos galardoados inclui cientistas de vários países (Estados Unidos, Reino Unido e Japão), mas não há nenhum chinês.

"Mais um ano de decepção Nobel", afirma o Global Times.

"Distinção de Vargas Llosa não atenua decepção geral na China", Jornal de Notícias

Aqui o têm.

"Libertem o Nobel: dissidente chinês Liu Xiaobo vence Nobel da Paz 2010", i

De nada.