
O Brasil elegeu Dilma Rousseff como sua Presidente para os próximos 4 anos. Não me atrevo a pronunciar sobre a sua competência e perfil para o cargo, dado que dela pouco se sabe. Acredito que dificilmente conseguirá tirar o Brasil do caminho do sucesso onde foi posto não há 8 anos, por Lula da Silva, mas há 16 com com Fernando Henrique Cardoso. Do que me é dado a perceber as políticas de Dilma e do seu adversário, José Serra, não seriam muito distintas. Dilma tem um pendor mais estatista e Serra mais orientado para a iniciativa privada, mas na linguagem europeia, ambos são sociais-democratas.
As campanhas eleitorais no Brasil são no mínimo muito idiossincráticas mas queria salientar duas participações que eram totalmente indispensáveis:
A mais negativa, porque teve mais impacto, foi a do Presidente Lula que depois de escolher Dilma, sua braço-direito, fez campanha não por ela, mas em vez dela. Omnipresente nos cartazes da candidata o Lula rompeu com a tradicional moderação dos presidentes em campanhas para a escolha de sucessores. A justificação mais ouvida dos votantla em Dilma foi: "porque o Lula fez muito pelo Brasil". A democracia do Brasil merecia mais de um grande líder.
A outra participação veio do outro lado do mar, de Roma, mais precisamente do Vaticano. O Papa Bento XVI deu instruções para os bispos brasileiros aconselharem os fiéis a não votarem em quem favorece o aborto, leia-se Dilma Rousseff. Acho sempre vergonhosas estas tentativas de empurrar o rebanho. A questão do aborto acabou por dominar muito do debate político no Brasil no último mês. Fico muito feliz que não tenha sido decisiva.
As campanhas eleitorais no Brasil são no mínimo muito idiossincráticas mas queria salientar duas participações que eram totalmente indispensáveis:
A mais negativa, porque teve mais impacto, foi a do Presidente Lula que depois de escolher Dilma, sua braço-direito, fez campanha não por ela, mas em vez dela. Omnipresente nos cartazes da candidata o Lula rompeu com a tradicional moderação dos presidentes em campanhas para a escolha de sucessores. A justificação mais ouvida dos votantla em Dilma foi: "porque o Lula fez muito pelo Brasil". A democracia do Brasil merecia mais de um grande líder.
A outra participação veio do outro lado do mar, de Roma, mais precisamente do Vaticano. O Papa Bento XVI deu instruções para os bispos brasileiros aconselharem os fiéis a não votarem em quem favorece o aborto, leia-se Dilma Rousseff. Acho sempre vergonhosas estas tentativas de empurrar o rebanho. A questão do aborto acabou por dominar muito do debate político no Brasil no último mês. Fico muito feliz que não tenha sido decisiva.
Resta-me desejar boa sorte a Dilma e boa sorte ao Brasil.
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