O que me assusta na possível necessidade de recorrer ao FMI, para sanear as nossas contas públicas, não são as medidas draconianas que nos irão exigir. Essas medidas já são inevitáveis. A falácia nas discussões sobre este assunto é, precisamente, ainda se argumentar se irá ser ou não preciso um corte como nunca foi visto por cá na despesa. O tempo em que gradualmente ainda poderíamos sair do buraco já passou.
Assim, o que me perturba é o facto de ser preciso vir uma instituição externa tomar as medidas que não fomos capazes de tomar na última década. Mais uma vez o país fica refém da esperança num D. Sebastião, figura providencial, desta vez travestido de vilão que nos vai obrigar a fazer a dieta que há muito precisamos.
Assim, o que me perturba é o facto de ser preciso vir uma instituição externa tomar as medidas que não fomos capazes de tomar na última década. Mais uma vez o país fica refém da esperança num D. Sebastião, figura providencial, desta vez travestido de vilão que nos vai obrigar a fazer a dieta que há muito precisamos.
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