
Parece-me oportuno pensar um pouco neste conflito que foi simultaneamente o mais violento da história europeia mas também o último em grande escala. Desde 1945 que não se vive no velho continente uma grande guerra, um período de paz inédito na história milenar europeia. Para isto foi fundamental a criação da então Comunidade Europeia do Carvão e do Aço que evoluiu para um fórum capaz de debater e arbitrar os conflitos de interesse entre os estados europeus e que criou um mercado suficientemente forte para que seja mais vantajoso para os países cooperarem do que se agredirem na busca do interesse próprio.
A perda de soberania que este projecto exigiu (não obstante possíveis exageros mais recentes) seria impensável se não tivesse havido uma total destruição do território europeu que criou nas populações um anti-belicismo que ainda hoje se faz sentir. Talvez fosse inevitável um conflito tão sangrento para terminar com as ambições imperialistas dos estados europeus e os virar para a cooperação.
Mas não esquecemos as dezenas de milhões de mortos e as centenas de milhões de vidas para sempre arruinadas. Nem esquecer os muito mais que foram perdendo a vida ao longo da muito rica história do nosso continente. Quantas guerras não houve entre Portugal e Espanha, França e Inglaterra, Cristãos e Otomanos, Suecos e Russos. Vivemos hoje uma paz e prosperidade impensáveis há 71 anos, não foi assim há tanto tempo.
A perda de soberania que este projecto exigiu (não obstante possíveis exageros mais recentes) seria impensável se não tivesse havido uma total destruição do território europeu que criou nas populações um anti-belicismo que ainda hoje se faz sentir. Talvez fosse inevitável um conflito tão sangrento para terminar com as ambições imperialistas dos estados europeus e os virar para a cooperação.
Mas não esquecemos as dezenas de milhões de mortos e as centenas de milhões de vidas para sempre arruinadas. Nem esquecer os muito mais que foram perdendo a vida ao longo da muito rica história do nosso continente. Quantas guerras não houve entre Portugal e Espanha, França e Inglaterra, Cristãos e Otomanos, Suecos e Russos. Vivemos hoje uma paz e prosperidade impensáveis há 71 anos, não foi assim há tanto tempo.
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