
Mas o ponto forte desta obra é, sem dúvida, a sua leitura ideológica do animus da máquina de guerra nazi, a forma como condicionou todas as suas decisões, a começar pela opção pela guerra e como tornou inevitável a sua derrota. A sobreposição da vontade de exterminar as raças inferiores aos objectivos militares e o culto de um líder sempre certo que impediu a livre discussão de opções tácticas e estratégicas condenaram os nazis. A tese de Andrew Roberts é simples: os alemães perderam a guerra pela mesma razão que a começaram, ou seja, por serem nazis.
Para os leigos, como eu, que quiserem saber mais e perceber melhor o mais bárbaro conflito da história da humanidade (que não foi assim há tanto tempo), esta é uma escolha acertada.
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