sábado, 5 de junho de 2010

Um caso de boa moeda

Segundo o i está eminente a saída de Luís Amado do governo. Independentemente da fundamentação do artigo, aquele que é provavelmente o ministro mais competente deste e do anterior executivo, merecia uma palavra solidária do primeiro-ministro, ontem na Assembleia da República. Mesmo que José Sócrates discorde da opinião do ministro Amado quanto à imposição de um tecto constitucional ao défice tinha obrigação de no plenário ter tido uma outra actuação. Assim como já devia ter falado quando o seu Ministro de Estado foi atacado por um dos seus pit bulls, Sérgio Sousa Pinto, com a raiva característica.
Peca por tardio o meu elogio ao Ministro dos Negócios Estrangeiros, responsável pelos sucessos da presidência portuguesa da União Europeia em 2007, da assinatura do Tratado de Lisboa e que tem conduzido diligentemente a candidatura do nosso país ao Conselho de Segurança da ONU. Tenho sérias dúvidas quanto à diplomacia económica com países como a Venezuela mas assumindo-a como útil, tem sido bem executada.
Não entendo como o mesmo partido que cerra fileiras em torno do deputado carteirista não expressa uma palavra de apoio a um governante tão qualificado e que prestigia não só o PS e o governo como também Portugal.

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