sábado, 13 de março de 2010

O Congresso do Partido

No meio das partes engraçadas do congresso do PSD, como o comentário ressabiado de Santana contra Cavaco ou a autobiografia light no discurso de Passos Coelho (talvez assim não precise de ler Mudar), há algumas declarações que me causaram alguma apreensão. Não dá para perceber qual é o sentido do PSD e da actual líder, quando se diz que se aprova o PEC por razões de interesse nacional e pela exigência do mundo que lá fora olha, ao mesmo tempo que se tecem afirmações como "O PEC não é mais do que um Programa de Estabilidade e Estagnação". Que interesse nacional é este então? Se acredita nisso, porque vota a favor? Pode ter sido a atitude certa no curto prazo, mas se Ferreira Leite acha que tem razão nas observações que faz ao documento, faz sentido aprová-lo para evitá-los, deixando a situação agravar? A não ser que a líder considere que o país tem tanto tempo de vida como o seu mandato, a lógica é incompreensível para mim.

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